sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Negativo

Foi para começar bem a manhã :(
Agora resta esperar que Sua Excelência se decida a aparecer para começar um novo ciclo.
Janeiro está à porta, assim como a consulta e os exames que nos esperam.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Duphaston

Hoje acabo mais um ciclo de Duphaston: 2 comprimidos por dia, durante 5 dias seguidos, a começar sempre ao dia 15 de cada mês para ver se os meus ciclos estacionam nos 30 dias. Há dois meses que não tomo o Ovusitol... aquilo punha-me os ciclos malucos!!!! Vamos ter esperança... estou no 28º dia do ciclo e, se não acontecer nada, daqui a 5 dias faço o teste (não tenho qualquer sintoma, por isso, estou naquela... que se lixe!). E irrita-me quando tenho tendência para escrever ao estilo de um telegrama...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Toxoplasmose - parte III

E só para acabar com o assunto, faltou falar de um hobby que maior parte das Senhoras gostam: a jardinagem! Nesta prática, que não está proibida, deve-se ter o cuidado de usar luvas quando se manuseia a terra e evitar levar as mãos à boca ou aos olhos antes de serem muito bem lavadas.

E, pronto, já está tudo dito, a não ser que alguém se lembre de mais alguma coisa e queira acrescentar a esta informação.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ainda a toxoplasmose - na alimentação

Numa das minhas consultas, recebi uma pequena formação sobre os alimentos a evitar quando uma pessoa não tem imunidade à toxoplasmose. Eles não são proibidos desde que preparados/manuseados/armazenados convenientemente. Assim, exponho, se seguida, os passos para evitar o contacto com o parasita:

FRUTA RASTEIRA (morangos, melão, melancia, meloa, etc)  - são frutas que estão em contacto com a terra e podem ter contacto com o parasita da Toxoplasmose. Devem ser muito bem lavados e evitar comê-los fora de casa, a não ser que se tenha certeza do seu bom manuseamento;

LEGUMINOSAS (cenoura, espinafre, alface, tomate, agrião, rúcula, curgete, pepino, etc) - são leguminosas que não têm qualquer perigo se ingeridas cozidas, no entanto, quando cruas, deverão ser bem lavadas e ficar "de molho" uns 15 minutos com um preparado de 3/4 de água para 1/4 de vinagre (disseram-me tb para evitar usar "amoukina"). Evitar comê-las fora de casa, a não ser que se tenha certeza do seu bom manuseamento;

LACTICÍNIOS NÃO PASTEURIZADOS (leite, queijo fresco) - Não consumir, no entanto o leite poderá ser fervido;

OVOS - Consumi-los sempre muito bem cozinhados, sem bocados mal passados;

CARNES -  Evitar comer carnes mal passadas, em sangue, e carne de porco;

CHARCUTARIA - Evitar comer fiambre, friambrino, mortadela, presunto, etc;

HIGIENE -  lavar sempre, muito bem, com vinagre ou lixívia, os balcões da cozinha, as prateleiras do frigorífico ou outros locais em contacto com estes alimentos. Lavar sempre, muito bem, as mãos após o manuseamento destes alimentos e aumentar a frequência de lavagem das mãos ao longo do dia.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Gatos Vs Toxoplasmose

Quando fiz as primeiras análises para o planeamento da futura gravidez descobri que não sou imune à toxoplasmose, ou seja, nunca contactei com o vírus, portanto não criei imunidade.
Defensora acérrima que sou pelos animais e tendo eu duas gatas em minha casa, queria desmistificar um pouco a ideia que se tem dos felídeos serem perigosos quanto à transmissão do dito vírus.
Aqui há dias encontrei um texto fantástico na net sobre este tema, isto porque já conheci casos próximos de casais que se livraram dos bichos só porque a rapariga engravidou.
O meu médico não me proibiu de fazer nada com as minhas gatas, tão pouco me proibiu de lidar com os cocós porque são animais de apartamento que nunca saem à rua, portanto, não há perigo algum (eu que adoro dar-lhes beijinhos). Disse-me ainda que é mais fácil contrair o vírus através da alimentação do que pelos animais.
Vou transcrever o artigo que encontrei no site da Arca de Noé:
« "Parabéns: você está grávida de 2 meses! Só tem um senão: você não está imune à toxoplasmose e se quiser ter uma gravidez bem sucedida deve desfazer-se do seu cão e do seu gato"
Certamente que estas palavras infelizmente tão repetidas nos consultórios médicos já foram ouvidas por centenas de mulheres cujo coração ficou dividido entre o bem estar do filho tão desejado e o dos seus queridos animais de estimação. 

Há motivos para tanta preocupação? Deve a mulher grávida automaticamente dar o seu cão ou gato quando engravida? Devemos acreditar em tudo o que lemos especialmente na imprensa destinada às leitoras do sexo feminino? 
É incrível que às portas do 3º milénio tantos médicos e auxiliares de saúde estejam tão mal informados acerca da gravidez e dos gatos. Vamos aqui desmistificar isto de uma vez por todas e verificar que NÃO É NECESSÁRIO LIVRAR-SE DO GATO QUANDO ESTÁ GRÁVIDA, tal como a maioria dos médicos aconselha. 

A toxoplasmose pode ocorrer em diversos mamíferos que ingiram carne crua, especialmente através da caça, e que por sua vez ingiram um dos estadios infectantes do protozoário chamado Toxoplasma gondii. Este parasita unicelular tem um ciclo de vida um pouco complicado. Sabe-se que tem de passar por um hospedeiro intermediário e por um definitivo, que é sempre o gato e APENAS O GATO, NÃO O CÃO! O toxoplasma só consegue produzir oocistos infectantes no intestino do gato. O cão não transmite toxoplasmose, coisa nenhuma. Que isto fique bem claro.

O ser humano serve portanto de hospedeiro intermediário. Nele o parasita enquista nos músculos ou outras partes do organismo. Mas esta infecção é geralmente assintomática. Muitas pessoas podem contrair toxoplasmose e não se aperceber disso, mas caso tenham sintomas estes podem ser febre baixa, dores musculares, aumento do volume dos gânglios linfáticos, perda de apetite e dores de garganta. 

Uma vez exposto à doença, o ser humano desenvolve imunidade contra o parasita e raramente torna a adoecer com toxoplasmose. Isto é confirmado através de uma análise sanguínea a qual revelará que a pessoa é seropositiva em relação a esta doença. A mulher grávida seropositiva já teve a doença por isso já não há risco para o feto. Apenas grupos de risco tais como as pessoas que padecem de SIDA ou outra situação que deprima o seu sistema imunitário (pessoas que fizeram recentemente algum transplante), estão em risco de adoecer novamente e de maneira grave (pneumonias ou doenças neurológicas).

Mas o caso complica-se se a mulher grávida não é seropositiva quando engravida. Neste caso ela não deve contrair toxoplasmose pela 1ª vez durante os primeiros 3 meses de gravidez (após este período os riscos são significativamente menores). Apanhar toxoplasmose durante o 1º trimestre de gravidez equivale ao risco do bebé nascer com graves deformações neurológicas ou mesmo retardamento mental.

Já estamos a ver porque há tanto pânico... mas de alguma forma exagerado. Vamos ver porquê. Se a leitora possui um gato já há algum tempo que vive exclusivamente em casa, e que jamais come carne crua, você NÃO está em risco. De facto está cientificamente provado que manusear carne crua ou trabalhar em jardinagem sem luvas é mais arriscado do que fazer festas ao seu gato.

Os gatos contraem toxoplasmose por comerem carne crua ou caça (ratos, p ex.) que contenham algum dos 3 estadios infectantes deste parasita. Neste caso os gatos excretarão pelas fezes oocistos infectantes 3 a 10 dias após a ingestão de tecidos infectados. Esta excreção pode durar até 14 dias após a 1ª exposição do gato ao parasita. MAS APÓS ESSE PERÍODO É POUCO PROVÁVEL QUE O GATO EXCRETE DE NOVO, pois tal como os humanos, o gato desenvolve imunidade contra o toxoplasma. Os oocistos excretados nas fezes transformam-se em infectantes apenas1 a 4 dias após a excreção e podem permanecer assim no meio ambiente por vários meses. Se você eliminar as fezes do gato diariamente da caixa de areia, especialmente se usar luvas, bem vê que o risco de contrair toxoplasmose é mínimo!

Normalmente os felinos não exibem sintomas de toxoplasmose. Todavia os gatos infectados e que inadvertidamente contraem alguma doença imunossupressora (FIV ou FELV) podem adoecer gravemente com sintomas variados: letargia, depressão, febre, diarreia, pneumonia, hepatite, uveite (inflamação ocular grave) ou mesmo doenças neurológicas. 

Existem muitas maneiras de minimizar o risco de contrair toxoplasmose. Cozinhe muito bem a carne pelo menos 15 a 20 m antes de a consumir. Tanto as carnes de vaca como o porco e o borrego podem transmitir a doença se consumidas cruas ou mal cozinhadas. O leite não pasteurizado de vaca, cabra ou ovelha também pode conter oocistos. Mantenha o seu gato exclusivamente em casa, não permita que ele consuma o que caça nem lhe forneça carne crua. Alimente-o com rações comerciais apropriadas.

Alguns médicos aconselham as grávidas a testar o seu gato para ver se é seropositivo ou não. Acho contraproducente até porque se der positivo, o gato pode já estar imune à doença, e já nem estar na fase de eliminação dos oocistos. Ou seja: pode já ter apanhado a doença há anos e agora já não constituir perigo nenhum. A má interpretação do teste pode condenar um gato que a priori pode não constituir perigo nenhum... Se o teste dá negativo, então melhor ainda! Não dê nada cru ao seu gato e não se preocupe mais com o assunto. O que interessa no fim de tudo é se a mulher grávida é imune ou não. Se não é, deve ser um pouco cuidadosa no primeiro trimestre de gravidez. Aliás, convenhamos: se você possui um gato há anos e ainda não está imune ao toxoplasma, não vai ser agora por azar que vai apanhar a doença só porque está grávida! 

O mais provável é que o seu gato não lhe transmita mesmo a doença. E ainda mais: normalmente as mulheres descobrem que estão grávidas no 2º mês de gravidez. Se já passaram 2 meses de risco sem ter cuidados, porque entrar em pânico com o seu bichaninho se já só falta mais um mês de alto risco para o feto? Muitas pessoas não se apercebem deste facto...

A toxoplasmose não é o único perigo que as grávidas têm de enfrentar. Se houver boa higiene, e consumo de carne apenas bem cozinhada, a maioria dos problemas serão evitados. A toxoplasmose não é nenhuma novidade e as mulheres grávidas não devem temer possuir gatos. A companhia e a devoção que os felinos nos dedicam ultrapassa em muito o risco de nos expormos a doenças. Todavia se restam algumas dúvidas não hesite em contactar-nos ou o médico veterinário do seu companheiro felino! Estime-o, não o abandone! 


6 MANEIRAS DE EVITAR CONTRAIR TOXOPLASMOSE
1 Use luvas de borracha e lave bem as suas mãos após fazer jardinagem. A forma infectante do parasita pode viver por longos períodos de tempo na sujidade e areia onde os gatos defecam
2 Calce umas luvas e lave e esvazie a caixa do areião do gato diariamente para os oocistos não terem a oportunidade de se tornarem infectantes
3 Consuma carne sempre bem cozinhada, nunca em "sangue" e lave muito bem as suas mão após manipular carne e vegetais crús.
4 Beba leite pasteurizado, nunca cru
5 Verifique através de análise sanguínea se é seropositiva ou não. Se der positivo, então não tem nada que se preocupar
6 Lave bem as mãos após contactar com qualquer gato »

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O nosso "SIM"

O dia do nosso casamento, há três anos atrás, foi fenomenal!!! Sem dúvida, um dos dias mais felizes da minha vida.
A escolha do dia foi um pouco marcada pelo destino, na verdade queríamos ter casado no dia 3 de Maio, porque nesse ano, além de marcar os nossos 10 anos de namoro, calharia, também, a um sábado, todavia, a nossa casa ainda estava em remodelação e não poderíamos ir viver para lá.
Como não seria em Maio, fiz questão que me casasse em Dezembro por variadíssimas razões: é o mês do meu aniversário, tal como é o mês do Natal, a festa que mais adoro no ano. Estaria frio e poderia levar a maquilhagem ou penteado que eu quisesse sem me preocupar com a transpiração. As coisas relacionadas com a palavra "casamento" são mais baratas porque nessa altura há pouquíssima gente a querer casar. E o dia 6 de Dezembro porque é um dia muito especial para nós os dois.
Não tive direito a semana de férias antes do casamento, só mesmo a sexta-feira, o que me levou aos limites para preparar tudo para a festa e deixar as coisas adiantadas e encaminhadas no escritório.
Tive direito a boda molhada! Sim, se havia dia em que chovia, era aquele, mas nem tudo foi mau, na entrada e na saída da Igreja o S. Pedro fez uma pausa. O lado bom da coisa: tive todos os convidados dentro da Igreja e do salão da quinta, todo o tempo!
Frio? Sim, estava. Imenso, pelos comentários dos convidados. Eu levei um vestido "cai-cai" e andei sempre com os ombros e os braços descobertos. Não havia frio naquele dia, para mim deveriam estar uns 30º. O maior desperdício de dinheiro foi o que dei pelo bolero a condizer com o vestido, pois só o vesti quando vim embora, para casa!!!
De resto adorei tudo. A comida (comi bastante!), a animação, o fotógrafo, a lua-de-mel, os convidados... TUDO! Se hoje voltasse a casar, voltava a fazer tudo, tal e qual.
É tão bom recordar...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O dia de ontem

Como sabem, ontem completei três anos de trapinhos juntos com o meu marido. O dia, cheio de trabalho, não trouxe nada de novo, contudo, à noite, decidimos fazer um programa que há bastante tempo não fazíamos. Não houve romantismos, não houve troca de prendas, mas houve jantarada e cinema com bastantes gargalhadas! Foi diferente do que é normal fazer nessas celebrações, mas o que importou foi o resultado final: adorámos!!!

Já agora, para quem devora comédias, fui ver o filme "Jonhhy English, o Regresso" não traz novidades, mas oferece uma boa dose de gargalhadas!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mais uma celebração!

Hoje passam 3 anos sobre o dia em que dissemos "sim" queremos amar-nos e respeitar-nos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida, o dia em que trocámos alianças como prova do nosso amor e fidelidade sob o olhar atento da nossa família, dos nossos amigos e do Pai que lá em cima vela por nós!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Os excessos...

Foi um fim de semana de excessos, também nao é todos os dias que comemoramos a entrada nos 30.
Esta entrada nos "intas" foi uma espécie de recordatório da minha passagem dos 17 para os 18, a entrada na maioridade, mas aqui passei de uma juventude adulta, para uma idade adulta. Claro que continuo a ser a mesma pessoa, mas o peso da idade cria uma meta psicológica profunda que temos de interiorizar como uma mudança do nosso comportamento até aqui adoptado.
A festa foi bonita. Como tive o prazer de os festejar no sábado, pois era o próprio dia, tive o privilégio de juntar a minha família e os meus amigos. Comi bastante e como sou gulosa, enfrasquei doces e doces como se nos passados sete dias nao tivesse levado nada à boca. À noite ainda foi pior... com tanto brinde fiquei com um grao na asa e vim para casa um pouco alegre demais. Nunca tal me tinha acontecido, nem naqueles tempos de estudante cartolada a concluir os seus estudos. Ri, chorei, lavei a alma. No dia seguinte a vergonha assaltou-me a consciência e depois disso a dúvida... será que fiz mal? Posso estar grávida (apesar de nao sentir nada) e isto ter sido uma sentença capital? Deixa para lá, ao menos diverti-me e abstraí-me um pouco da vida, porque os 30 já cá cantam e os próximos serao sempre a somar!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Quando os outros também esperam

Ontem foi dia de formaçao. Deu para ocupar a cabeça com outros pensamentos e deixar este desejo um pouco de lado, contudo quando os outros também anseiam a nossa realizaçao parental, uma tormenta assola a nossa mente. Ontem, um senhor, pelo qual guardo imensa estima, colocou a sua mao na minha barriga e perguntou se estava grávida. Petrifiquei e disse-lhe que nao. Ele sugeriu que sim, porque me conhece bem e quando me olhou viu algo diferente.
Eu sei que nao estou grávida e também sei que aqueles que gostam de nós elevam as suas expectativas quando  desejamos tanto alguma coisa. O bichinho cá ficou e agora nao passo uma hora em que nao dê uma escapadela até ao espelho mais próximo para mirar o meu perfil. E entristeço, porra!
(a tecla do til nao está a funcionar. Assim que troque de teclado corrijo).